No mês das mulheres, Central Nacional Unimed celebra os resultados do programa “Mulheres Gestoras”
Ao longo de 13 anos e com centenas de participantes, projeto exalta importância de ouvir e discutir os desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho
No mês das mulheres, Central Nacional Unimed celebra os resultados do programa “Mulheres Gestoras”
Ao longo de 13 anos e com centenas de participantes, projeto exalta importância de ouvir e discutir os desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho
22 Março 2021
Em uma sociedade onde mulheres ocupavam apenas 37,4% dos cargos de gerência no Brasil, segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE em 2019, como discutir essa desigualdade e enfrentar o desafio de mudar esse cenário? Foi pensando nesse e em outros temas que a Central Nacional Unimed criou, em 2008, o programa “Mulheres Gestoras”, com o objetivo de debater o papel feminino na sociedade brasileira e, especialmente, no mercado de trabalho.
Em 13 anos de história, a iniciativa promoveu a valorização da diversidade de gênero, ofereceu ferramentas para o empoderamento feminino e trabalhou diversos modelos de liderança no cenário corporativo. Até 2020, foram mais de 7.208 horas de capacitação e desenvolvimento.
Hoje, a cooperativa nacional do Sistema Unimed e sexta maior operadora de saúde do País, conta com 190 pessoas em cargos de liderança, sendo 59% mulheres, distribuídas em unidades de negócios por todo o País. E mesmo diante das circunstâncias difíceis e limitadas que a pandemia tem deixado o mercado, a cooperativa não deixou de promover a ascensão das mulheres. Do ano passado até agora, 14 foram promovidas para cargos de gestão, contra 5 de homens no mesmo período.
“Esses números e o projeto em si só reforçam a importância de incentivar e fortalecer o empoderamento feminino e a igualdade de gênero na organização. A Central Nacional Unimed, como um todo, também é beneficiada ao dar oportunidades iguais. Desenvolvemos um propósito para que todos, sem distinção, tenham condições de crescer”, afirmou a superintendente de Gestão de Pessoas, Rosi Franco, idealizadora e que lidera o programa na cooperativa. As atividades realizadas pelo “Mulheres Gestoras” envolvem aulas teóricas e práticas, com assuntos alinhados entre os desafios mercadológicos, liderança feminina e gestão de pessoas e processos.
Maternidade x mercado do trabalho
Nas sedes de São Paulo e Salvador, onde a cooperativa possui o maior quadro de funcionários, a colaboradoras contam com sala de amamentação e palestras para tirar dúvidas com especialistas, a fim de não interromper o aleitamento materno. “As mães têm suporte e condições adequadas para amamentar, e o plano é que possamos expandir esse benefício em todas as nossas sedes. Desde 2019, nossas taxas de retorno ao trabalho e retenção de empregados que tiraram licença maternidade também se mantiveram em 100%. É muito injusto e doloroso a mulher ter que optar entre o trabalho e cuidados com a saúde do seu bebê”, conta.
Pandemia exigiu novas formas de discussão
No último ano, por conta da pandemia, o grupo precisou se reinventar para continuar oferecendo ações e debatendo as pautas levantadas acerca das mulheres. E isso foi fundamental, já que estudos realizados pela Organização das Nações Unidas identificaram que as mulheres foram as mais afetadas desde o início da crise do coronavírus.
E com a chegada do home office e das reuniões virtuais, novos desafios foram surgindo, assim como novas percepções de atuação. “A maioria das integrantes é casada, tem filhos e compartilham um mesmo ambiente com outros familiares. Tivemos esse olhar, de como caminhar com tantas mudanças rápidas e complexas. As líderes tiveram que se adequar ao trabalho em home office, o que nos fez iniciar uma organização para realizar a gestão online das equipes, demanda que ainda é pauta em nossas reuniões atuais”, afirmou a executiva.
A experiência, complementa Rosi Franco, também estimulou as participantes a acessarem seus próprios recursos, reforçando a autoestima, autoconfiança e a motivação para o autodesenvolvimento, atingindo seu potencial máximo na vida pessoal e profissional.
E se depender do “Mulheres Gestoras” e da Central Nacional Unimed, essas conquistas são só o começo. “Nós fazemos parte de uma empresa que não faz distinção de raça, religião, idade, deficiência e gênero. Buscamos e defendemos apenas o que é direito de todos, a igualdade”, ressalta a superintendente.