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As pessoas precisam manter os cuidados de prevenção mesmo após tomar a vacina

As pessoas precisam manter os cuidados de prevenção mesmo após tomar a vacina

O alerta é do infectologista e consultor da Central Nacional Unimed, Lauro Ferreira, que destaca a importância constante do uso da máscara, distanciamento social e cuidados de higiene

As pessoas precisam manter os cuidados de prevenção mesmo após tomar a vacina

O alerta é do infectologista e consultor da Central Nacional Unimed, Lauro Ferreira, que destaca a importância constante do uso da máscara, distanciamento social e cuidados de higiene

21 de Janeiro de 2021

 

Mesmo depois de vacinadas, as pessoas ainda terão de continuar a usar máscara e a manter o distanciamento social por um bom tempo, até ocorrer uma redução drástica dos casos de COVID-19. O alerta é de Lauro Ferreira, infectologista e consultor da Central Nacional Unimed. A primeira etapa de vacinação contra o coronavírus na Bahia segue recomendações do Ministério da Saúde e prioriza trabalhadores da saúde, a população idosa com idade igual ou superior a 75 anos, idosos com a partir de 60 anos que vivem em instituições de acolhimento (a exemplo dos abrigos), indígenas, aldeados e comunidades ribeirinhas (quando houver).

Os demais grupos populacionais terão de esperar a disponibilidade das vacinas, que serão encaminhadas pelo Ministério da Saúde. Por isso, o momento é de otimismo, mas exige cautela e cuidado com as ações de prevenção da Covid-19. “Em um primeiro momento, apenas parte da população será vacinada, então, é fundamental dar continuidade ao uso da máscara, manter o isolamento e os cuidados de higiene. Este último hábito deve ser mantido como prevenção de muitas outras doenças também, além do novo coronavírus”, destaca Dr. Lauro.

Além disso, não se sabe se as vacinas serão o suficiente para impedir a transmissão e tirar o novo coronavírus de circulação, ou se somente impedirão que as pessoas vacinadas adoeçam com a COVID-19.

Vale alertar que mesmo vacinada existe a possibilidade de uma pessoa ser infectada e ainda transmitir a Covid-19 a outros indivíduos. “Os testes das vacinas focaram na capacidade de evitar que as pessoas adoeçam com o vírus. Mas até o momento, a capacidade de impedir a infecção não está sendo avaliada pela maioria dos testes clínicos, pois demanda mais tempo e esforços. Portanto, ainda não se sabe se uma pessoa vacinada que seja infectada poderá transmitir o Sars-CoV-2 de forma assintomática”, afirma o infectologista.

Efeitos colaterais

Toda e qualquer vacina pode causar desconfortos, como vermelhidão e inchaço no local da aplicação e tontura. “Entretanto, raramente elas provocam efeitos colaterais graves, assim como qualquer medicação”, pontua Dr. Lauro. “Mas é importante destacar que as pesquisas atuais para as vacinas contra o coronavírus ainda não tiveram tempo para detectar eventuais efeitos colaterais tardios.

O especialista afirma que isso será realizado concomitantemente ao processo de vacinação. “No entanto, não há motivo para pânico, afinal, nenhuma das vacinas testadas provocou reações fora do esperado. Em geral, os efeitos colaterais mais comuns, além dos desconfortos citados acima, são: fadiga, dor de cabeça, muscular ou nas articulações, calafrios e febre”, explica.