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Fabíola Grijó é presença feminina e baiana na alta gestão da Central Nacional Unimed

Fabíola Grijó é presença feminina e baiana na alta gestão da Central Nacional Unimed

Mestre em Administração Estratégica, ela tem posição de liderança, em sua terra natal, depois de uma trajetória de êxito no Sudeste.

Fabíola Grijó é presença feminina e baiana na alta gestão da Central Nacional Unimed

Mestre em Administração Estratégica, ela tem posição de liderança, em sua terra natal, depois de uma trajetória de êxito no Sudeste.

9 Março 2021

Com mais de 30 anos de carreira na área de gestão em saúde, a superintendente das Unidades de Negócios da Bahia da Central Nacional Unimed (CNU), Fabíola Grijó, desde 2020 representa a cooperativa nacional do Sistema Unimed na Bahia, sua terra natal, depois de uma trajetória de êxito no Sudeste do País. Mestre em Administração Estratégica pela Universidade Salvador (Unifacs), ela tem metas de crescimento arrojadas e o olhar voltado para oportunidades.

Há quatro anos na Central Nacional Unimed, Fabíola estruturou as áreas de Governança Corporativa, Estratégia, Riscos e Controles Internos, Compliance e Inteligência da Informação. Ao longo desta trajetória, conferiu à Central Nacional Unimed a acreditação da RN 277 – Nível Ouro, aferindo os padrões de qualidade com foco assistencial; fortaleceu boas práticas e governança com a conquista da ISO 9001:2015, certificação que estabelece padrões para gestão de qualidade, buscando a evolução da melhoria dos processos focados na experiencia do cliente; e proporcionou à cooperativa o título de pioneira entre as operadoras de saúde ao receber o importante Selo de Referência da ISO 31.000, intensificando as práticas de gestão de riscos e controles internos da cooperativa.

Com pós-graduação em Redes de Computadores (Unifacs) e Análise de Sistemas (Estácio), Fabíola já atuou na Unimed Vitória e tem experiência em gestão de hospitais, laboratório de análises clínicas, operadora de planos de saúde e seguradora. “É uma grande alegria representar a Central Nacional Unimed no meu Estado e uma honra poder evidenciar a Bahia e a liderança feminina na maior operadora do Sistema Unimed e 6ª maior do nosso País. Nesses anos acompanhando o cooperativismo médico vi de perto a evolução das mulheres e da Bahia no mercado e há um grande horizonte de crescimento para ambos, sem dúvida”, destaca.

Sensível às questões sociais, ela é uma entusiasta dos programas de responsabilidade social da Central Nacional Unimed e colabora com as ações e programas de promoção da equidade de gênero na organização, que tem forte atuação nessa área. Em 2007, o Programa Mulheres Gestoras foi criado para facilitar o surgimento de lideranças femininas. De lá para cá, foram muitas ações em prol do crescimento profissional das mulheres. Hoje, elas representam 74% da equipe de 1.697 colaboradores e 60% dos cargos de gestão.

“Na Central Nacional Unimed as mulheres têm todo apoio necessário para o desenvolvimento de habilidades e competências, inclusive da liderança. Não há diferença de remuneração entre gêneros que ocupam os mesmos cargos, mas o número de homens em posições maiores de gestão ainda é superior ao das mulheres. Em 2019, pela primeira vez, uma mulher integrou o Conselho de Administração, uma conquista histórica desta gestão que buscou muito por uma maior diversidade. A cada ano percebemos um aumento gradativo das mulheres em cargos de gestão, reflexo do objetivo de aumentar a presença de mulheres nas tomadas de decisões”, ressalta Fabíola. Ela destaca o apoio especial para as mães, que têm suporte seja durante a gestação ou depois do parto.

O Programa Aleitamento Materno é considerado um caso de sucesso no mundo corporativo. Além da Sala de Amamentação, as mamães têm palestras e oportunidades para tirar dúvidas com especialistas.

“As mães têm suporte e condições adequadas para amamentar. Em algumas de nossas unidades de negócios, as colaboradoras já contam com salas de amamentação para dar continuidade ao aleitamento e o plano é que possamos expandir esse benefício em todas as nossas sedes. Desde 2019, nossas taxas de retorno ao trabalho e retenção de empregados que tiraram licença maternidade também se mantiveram em 100%”, conta.

 

Números nada animadores

Apesar de serem pouco mais da metade da população baiana (51,6% dos 14,9 milhões de habitantes), em 2019 as mulheres continuavam minoritárias entre as pessoas que trabalhavam no estado (43,0% dos cerca de 5,8 milhões de ocupados naquele ano) e ainda menos representativas em posições de liderança. Na Bahia, em 2019, pouco mais de 1/3 dos cargos gerenciais (36,2%) eram ocupados por mulheres. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda que modesto, o percentual de cargos gerenciais ocupados por mulheres na Bahia cresceu um pouco, tanto em relação a 2018 (quando era de 35,9%), quanto frente a 2012 (33,9%), ano inicial da série histórica disponível na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). O pico de presença feminina em cargos de chefia, no estado, ocorreu em 2016, quando 45,2% eram ocupados por mulheres.

“Nós somos sensíveis a essas questões e acreditamos no trabalho estratégico para mudar esse cenário”, afirma Fabíola. Está nos planos dela, inclusive, a participação em entidades empresariais baianas que tenham como foco o desenvolvimento da liderança e do empreendedorismo feminino. “As mulheres já avançaram muito, mas temos ainda um belo trabalho a fazer, pela equidade de gênero”, pontua.