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Volta às aulas: a importância da consulta de rotina ao oftalmologista

Volta às aulas: a importância da consulta de rotina ao oftalmologista

Se não houver nenhum problema, o ideal é que a visita ao especialista seja feita ao menos uma vez ao ano

Volta às aulas: a importância da consulta de rotina ao oftalmologista

5 Fevereiro 2020

O período de férias é excelente para passear, viajar e para colocar a saúde em dia, fazendo todos os check-ups que seu filho precisa e a visão não deve ficar fora dessas visitas médicas. Mas, engana-se quem pensa que a consulta ao oftalmologista deva acontecer somente na fase pré-escolar. De acordo com informações do Hospital de Olhos, o desenvolvimento visual da criança ocorre com maior intensidade de um ano até os três anos de vida e se completa aos sete anos. Por isso, é importante que o pequeno faça consultas periódicas ao oftalmologista antes mesmo da idade escolar, pois segundo os médicos, caso haja alguma alteração na visão é possível diagnosticá-la e tratá-la precocemente e, já que os olhos até essa idade ainda estão em fase de desenvolvimento.

A primeira consulta acontece logo ao nascer. O teste do reflexo vermelho, também chamado de Teste do Olhinho, deve ser realizado ainda na maternidade em todos os recém-nascidos. De acordo com informações do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o teste é capaz de detectar a catarata, o glaucoma congênito e ainda qualquer patologia ocular congênita que cause opacidades de córnea, tumores intraoculares grandes, inflamações intraoculares importantes ou hemorragias vítreas.

Os médicos recomendam que os pais levem os bebês ao oftalmologista logo nos primeiros meses de vida. É que entre seis meses e cinco anos, o alerta é para o estrabismo. A doença é caracterizada pelo desequilíbrio na função dos músculos oculares e causa um desalinhamento dos eixos visuais. Se não for corrigido, o estrabismo afeta o desenvolvimento da visão e pode levar a ambliopia (diminuição da capacidade do olho para distinguir detalhes espaciais como contorno e forma de objetos).

 

Visitas regulares ao oftalmologista fazem a diferença

pais e filha em uma consulta com o oftalmologista

É preciso que os pais fiquem sempre atentos à visão das crianças. E caso notem qualquer alteração ou tiver dúvidas quanto às condições oculares ou visuais, é fundamental procurar um oftalmologista o quanto antes. Mesmo se não houver evidências de problemas, são recomendadas avaliações de rotina. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o ideal é que a primeira consulta aconteça dentro dos primeiros meses de vida, de preferência entre quatro e oito meses, e a partir de então, uma vez ao ano.

O importante é, segundo os médicos, que a prevenção e o tratamento precoce garantem o desenvolvimento visual mais adequado. Até porque os problemas oculares, se não tratados na hora certa, podem levar também a prejuízos às crianças em idade escolar, atrapalhando o aprendizado, o desenvolvimento cognitivo e o convívio social.

 

Principais alterações oculares

  • Estrabismo: um olho fica alinhado e o outro desviado, prejudicando a visão em terceira dimensão
  • Erros de refração: quando há alteração no grau dos olhos; um pode ser normal e o outro, míope, por exemplo, ou os dois podem ter astigmatismo, mas em graus diferentes, um mais e o outro menos
  • Ambliopia ou olho preguiçoso: anatomicamente, os olhos são normais, porém um deles não se desenvolveu corretamente. As causas mais frequentes seriam os erros de refração e o estrabismo, que prejudicam a chegada da imagem nítida ao cérebro

 

Cuidado com as alergias oculares

mãe e filho em uma consulta com o oftalmologista

As alergias têm sintomas muito claros. Os olhos ficam vermelhos, inchados, com secreção e coçam. Para amenizá-las, é necessário manter os ambientes sempre limpos e arejados, evitar objetos que acumulem poeira, como cortinas, carpete e bichos de pelúcia. Já as conjuntivites deixam os olhos vermelhos, lacrimejando, com coceira e para preveni-las, é preciso ficar de olho na higiene pessoal e lavar muito bem e, frequentemente, as mãos das crianças. Mas, qualquer que seja o caso, a recomendação médica é sempre procurar um oftalmologista e jamais fazer uso da automedicação.


Texto: Fabiana Gonçalves | Edição e Design: Unimed do Brasil

Fonte: Conselho Brasileiro de Oftalmologia, Hospital dos Olhos, Revista Pais e Filhos, Folha Equilíbrio

Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil


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