Voltar

Menos iodo no sal

Menos iodo no sal

Anvisa determina novas normas para iodação em razão do aumento de consumo do condimento

Menos iodo no sal

9 Julho 2013

Ao longo dos últimos anos, notou-se um maior consumo de sal na alimentação dos brasileiros. Por consequência, a ingestão do iodo também aumentou. O nutriente – que é adicionado industrialmente ao sal de cozinha desde 1953 para prevenir distúrbios por deficiência de iodo (DDI) como Cretinismo e Bócio – pode causar hipertireoidismo e outros problemas de saúde quando consumido em excesso. A proposta de redução do teor de iodação aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no mês de maio vem sendo discutida desde 2011.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um consumo máximo de 5 gramas de sal por dia, o equivalente a uma colher de chá cheia. Essa quantidade já inclui o sal presente nos alimentos industrializados. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela, no entanto, que o consumo do brasileiro está em torno de 12 gramas diários, valor que ultrapassa o dobro do recomendado e é um dos maiores do mundo. Não é à toa que muitos estrangeiros comentam sobre nossa culinária salgada!

A nova norma reduz a faixa de adição de 20 a 60 miligramas de iodo em cada quilo de sal para 15 a 45 miligramas, seguindo recomendações da OMS. Segundo a organização, países com consumo de sal em torno de 10g por dia – onde o Brasil se enquadra – devem adicionar em torno de 20 a 40mg de iodo em cada quilo de sal.

Alguns médicos defendem, porém, que a reeducação alimentar no Brasil seria a solução mais adequada para a situação do consumo exagerado de sal iodado no país. Isso porque o tempero é um dos responsáveis pela hipertensão que, segundo o Ministério da Saúde, atinge 2,7% de brasileiros em idade adulta.

Os produtos com menos iodo já estão sendo produzidos e, de acordo com as determinações da Anvisa, devem estar no mercado no mês de julho.

Veja aqui algumas dicas para reduzir o sal na dieta.


Nathale Ethel Fragnani e Designers: Pabla Vieira e Robinson Zimmermann

Fonte: Anvisa, OMS, Ministério da Saúde, Época

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


Média (0 Votos)
Avaliar:

COMPARTILHAR:


 

Uma publicação compartilhada por Unimed (@unimedbr) em