O tamanho das porções
23 Agosto 2011
Filme e pipoca fazem uma combinação que inspira diversão e parece perfeita para relaxar. Nessa situação, bastante comum para tantas pessoas, há algo que passa praticamente despercebido, mas que merece nossa atenção: os tamanhos das porções de pipoca. O que era vendido em um saquinho passou a ser servido em um balde e esse aumento na quantidade de alimento pode ser visto também em outros exemplos.
Se a pipoca for dividida entre vários amigos, talvez as quantidades de gordura, sal e calorias presentes nela não sejam prejudiciais se o consumo não for frequente. No entanto, muitas vezes os tamanhos pequenos ou porções ditas individuais já são exageradas. Com o passar dos anos, o tamanho das porções foram crescendo e, em algumas ocasiões, já é difícil reconhecer o que seria um tamanho considerado adequado para um indivíduo. O resultado geralmente é a ingestão em excesso de determinados alimentos, pois nossa tendência é comer o que está no prato, o que foi servido.
Além disso, há as promoções, como “pague 300g, leve 400g”, “compre 1, ganhe 3”, que podem ser muito vantajosas, mas, dependendo da qualidade nutricional do alimento, podem representar risco para a saúde por causa do consumo exagerado. Vale citar também os lanches que viraram combos e mesmo o tamanho do prato de muitos bufês.
Em virtude disso, é importante começar a observar o tamanho que suas refeições têm. Procure porções sensatas e escolha alimentos recomendados para a saúde. Se não tiver com quem dividir, deixe a pipoca de lado e fique apenas com o filme, pois não comer tudo depois pode ser bem mais difícil.
Fonte: Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), NYTimes (Well Blog).
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.
