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Creche ou babá?

Creche ou babá?

Necessidade de voltar ao trabalho exige decisão sobre quem vai cuidar do bebê

Creche ou babá?

1º Fevereiro 2010

Após a licença-maternidade, muitas mães sofrem com o primeiro distanciamento mais intenso do filho ao voltarem a trabalhar. Quando o pai também não está disponível o tempo inteiro para cuidar da criança, o retorno ao trabalho implica ainda decidir com quem deixá-la. Há quem pode e prefere deixar com um familiar, mas, para quem essa não é uma opção viável, a escolha fica, geralmente, entre a creche e a babá.

Pesar preferências, listar prós e contras e ouvir opiniões sobre as possibilidades ajuda a tomar a decisão mais adequada para a situação, uma vez que cada família possui suas particularidades e deve levá-las em consideração. Nem sempre o que é melhor para uma pessoa é viável para outra, portanto, entre o ideal e o possível, fique com a segunda opção.

Desde que engravidou, Aline Souza, mãe de Arthur, de oito meses, já sabia que ia colocá-lo no berçário quando voltasse a trabalhar. “Eu não tenho nenhuma pessoa de confiança para cuidar dele em casa, como babá. Então eu prefiro deixá-lo numa escolinha, onde tem outras pessoas olhando e onde ele também pode aprender a compartilhar com outras crianças”, diz.

Mesmo tendo sofrido bastante no começo e de fazer apenas três semanas que Arthur está frequentando a creche, Aline afirma que está gostando da experiência. “Pode acontecer de ele cair ou de vir mordido por outra criança. Então eu já me preparo para, se se isso acontecer, e eu não ficar tão nervosa. Eu acho que eu fiz uma boa escolha e não estou nem um pouco arrependida”, completa a mãe do pequeno Arthur.

Já, Sabrina Schürhaus Locks, mãe de Laura, de oito meses, preferiu contratar uma babá para cuidar da filha em casa após visitar dois berçários e conversar com o pediatra. “Ele disse que se eu conseguisse deixá-la em casa até, pelo menos, um aninho, seria melhor, principalmente para evitar o contágio por viroses”, relata Sabrina

Depois de optar pela babá, havia o desafio de encontrar uma pessoa de confiança, mas, no caso da Sabrina, houve um fator que a tranquilizou. “Surgiu a alternativa de a Laura ficar na casa dos avós dela, mas com uma babá, então já me deixou mais tranquila, porque ela não ficaria sozinha com a babá o dia inteiro”, explica.

A mudança de rotina e o afastamento do bebê podem afetar a mãe emocionalmente, que acaba sentindo-se triste e insegura nos primeiros dias longe dele. Para facilitar essa nova fase, é essencial que ela saiba que não é a única capaz de gostar e cuidar bem de seu filho. Sem dúvida, algumas medidas de precaução serão necessárias, como observar o comportamento da criança – mudança de humor, de apetite e sono – procurando verificar se ela se sente tranquila após ficar na creche ou com a babá.

Veja algumas características de babá e creche:



Leia aqui as entrevistas com as mães Aline Souza e Sabrina Locks.


Taise Bertoldi e Designer: Pabla Vieira

Fonte: A Saúde de nossos filhos/ Publifolha e Departamento de Pediatria do Hospital Israelita Albert Einstein e bebe.com.br (último acesso em 29 de janeiro de 2010).

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


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