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Psoríase: sintomas e cuidados

Psoríase: sintomas e cuidados

Algumas medidas ajudam a aliviar os sintomas de descamação e vermelhidão da pele

Psoríase: sintomas e cuidados

20 Outubro 2023

 

A psoríase é uma doença dermatológica crônica, autoimune, não contagiosa e sem prevenção. Existem vários tipos, mas em sua forma mais comum a condição descama a pele e forma manchas brancas ou rosadas. O motivo por trás da doença ainda é desconhecido.

 

A condição não tem cura, mas tem tratamento. Além disso, há muitos estigmas em relação ao contágio, mas é importante ressaltar que ela não é transmissível.

 

Porém, a autoestima dos portadores da psoríase pode ser fragilizada pela desinformação e cobranças estéticas. Mas que remédio é melhor para combater o preconceito do que a informação? Leia para saber mais sobre a psoríase:

 

 

Causas da psoríase

Alguns fatores são recorrentes em muitas pessoas que desenvolvem a condição. Estresse e problemas psicológicos, clima frio, histórico familiar, obesidade e quadros infecciosos intensos são alguns deles.

 

Além disso, também aparecem no histórico de pessoas com a doença o uso de  medicamentos como antimaláricos, medicamentos utilizados no tratamento da pressão alta e medicações para transtornos psicológicos como o lítio".

 

Algumas pesquisas sugerem que, para quem teve um quadro infeccioso agudo anterior, o corpo passa a liberar substâncias inflamatórias como forma de defesa. Supostamente, elas causariam o aspecto avermelhado das manchas.

 

 

Sintomas da psoríase


Os indícios são diversos e podem surgir em qualquer pessoa, independentemente de gênero, faixa etária e etnia. Alguns sintomas são os mais comuns:

  • Manchas vermelhas ressecadas, com descamação esbranquiçada
  • Coceira, sensação de queimação e dor
  • Ressecamento e sangramento
  • Manchas escuras ou brancas após a melhora das vermelhas
  • Unhas mais grossas, amareladas e irregulares
  • Couro cabeludo com descamação
  • Dores nas articulações

 

 

Classificação da psoríase

As características das lesões e do local do corpo em que surgem podem ser diferentes em cada pessoa. A partir dessas diferenças, a doença pode ser classificada como:

 

  • Ungueal: afeta as unhas, seja nas mãos ou nos pés.
  • Gutata: aparece geralmente após infecções bacterianas e se manifesta nos troncos, braços, pernas e couro cabeludo .
  • Invertida: aparece nas regiões mais úmidas da pele (axilas, virilha e embaixo dos seios).
  • Pustulosa: acomete com lesões bolhosas e com pus.
  • Couro cabeludo: afeta essa região.
  • Artropática: provoca dores nas articulações.
  • Eritrodérmica: lesiona todo o corpo, e é acompanhada de febre e calafrios. É a mais rara.
  • Vulgar: acomete com manchas brancas e rosadas geradas pela descamação. É a mais comum.

 

 

Tratamento da psoríase

 

Agora que você já se informou sobre os aspectos biológicos e já sabe que não há contágio, vamos falar do tratamento.

De acordo com o Ministério da Saúde, 80% dos casos de psoríase são leves e moderados. E tudo começa com o diagnóstico, que deve vir de um dermatologista. A doença não é detectável em exames de sangue, mas por meio de biópsia.

 

Confira alguns tratamentos da psoríase:

 

  • Tópico: com cremes e pomadas (casos leves)
  • Sistêmico: comprimidos e injeções (psoríase moderada a grave)
  • Biológico: também feito com injeções (casos graves)
  • Fototerápico: com sessões de luz ultravioleta (depende de cada cenário, não confundir com luzes de bronzeamento artificial)

 

Outro cuidado é regular a exposição ao sol. Porém, é crucial respeitar os horários e o tempo de exposição, que deve ser acordado com o médico.

Hábitos saudáveis amenizam o quadro. Com acompanhamento adequado, é possível conviver com a psoríase, lembrando que o tratamento médico é individualizado e deve ser seguido corretamente, sem tomar medidas por conta própria.

 

Além disso, é comum que as pessoas com essa condição precisem de acompanhamento psicológico, a fim de tratar fatores desencadeantes – como o estresse –, e para tratar quadros psicológicos associados. Assim, o tratamento ocorre de forma holística, incluindo a saúde mental.

Como você já sabe, a doença não tem cura, mas, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, reduz-se a gravidade e a quantidade de lesões.

 

Que tal se informar sobre outra doença que atinge o maior órgão do corpo? Saiba mais sobre o câncer de pele.

 

 

Fontes: Fiocruz | Hospital Albert Einstein |Revista Eletrônica Acervo Científico | Ministério da Saúde


Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil


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