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O consumo de frutas nativas no Brasil

Estima-se que no Brasil exista entre 200 e 300 espécies de frutas, porém apenas algumas ganharam popularidade e outras ficaram conhecidas apenas em âmbito regional. Das frutas mais consumidas pelas pessoas, pouquíssimas são tipicamente brasileiras.

Banana, laranja, maçã, limão, tangerina, manga, abacaxi, pera, melão, uva, maracujá, abacate, coco, caqui, ameixa, pêssego e kiwi estão entre as mais vendidas no Ceagesp, o maior centro atacadista de alimentos do Brasil. Toda essa variedade é ótima e faz muito bem para a saúde, oferecendo ampla gama de vitaminas e minerais. Mas, apenas o abacaxi e o maracujá são frutas nativas do Brasil.

Algumas frutas são bem conhecidas em suas regiões, mas desconhecidas no resto do país. Confira algumas delas: 

Pequi: Quem é do cerrado ou já viajou para alguma cidade do Centro-Oeste conhece. O pequi, ou piqui, é conhecido como o “ouro do cerrado” e faz sucesso cozido em pratos salgados com frango e arroz, principalmente no estado de Goiás. A frutificação acontece principalmente entre os meses de setembro e fevereiro. A polpa do pequi é amarela, rica em óleo insaturado, vitaminas A, C e E, fósforo, potássio, magnésio e carotenoides. Mas é preciso ter muito cuidado ao morder o fruto, já que seu caroço é repleto de espinhos. Além de acompanhar pratos, o óleo extraído da frutinha é usado na culinária e na indústria de cosméticos. 

Mangaba: Em tupi-guarani, mangaba significa “coisa boa de comer”. A fruta tem a casca amarela com estrias avermelhadas e a polpa branca, cremosa e suculenta. É encontrada no cerrado, na caatinga e no litoral nordestino durante quase todo o ano. O peso da fruta varia entre 30 e 260 gramas. Rica em vitaminas A, B e C, costuma ser consumida madura in natura, sucos, doces, compotas e sorvetes.

 Butiá: Muito comum no Rio Grande do Sul, também é conhecido como coquinho azedo em Minas Gerais e no cerrado. O butiá é uma espécie de coqueiro pequeno, cujo fruto carnoso apresenta um sabor doce e aroma semelhante ao do damasco. Normalmente colhido entre os meses de dezembro e fevereiro, pode ser consumido in natura ou em geleias, bolos, doces e sucos. Rico em carotenoides, precursores da vitamina A, possui altíssimos níveis de potássio e ferro, além de grande quantidade de vitamina C. 

Murici vermelho: Também chamado de muruci-do-brejo, rameira, acerola do mato ou murici-groselha, devido à cor e ao sabor dos frutos. Encontrada nas orlas litorâneas da Mata Atlântica ou em brejos desde Minas Gerais até Santa Catarina, a frutinha se destaca pelo alto índice de compostos fenólicos com alto potencial antioxidante e anti-inflamatório.

 Araçá-boi: Típica da Amazônia Ocidental, também é cultivada no Peru e na Bolívia. O fruto tem cor amarelada quando maduro, contém em média onze sementes e chega a pesar 450 gramas. A polpa é mole e suculenta, com sabor ácido, podendo ser usada para refresco, sorvete, creme e outros. Rica em antioxidantes e vitamina C.

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) estão estudando formas de levar as espécies nativas menos conhecidas para o mercado, mas questões de agronomia, economia e logística interferem na difusão dessas e outras frutas. 

Lembre-se: a recomendação para uma dieta saudável que previne doenças é consumir até cinco porções diárias de frutas ou de hortaliças.

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Fonte: Embrapa, Vigitel, ABRAN, Brasil Escola, Mundo Educação, USP/FOrc Centro de Pesquisa em Alimentos


Fonte: Equipe de Comunicação


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