A ideia de que as proteínas são grandes aliadas para reduzir os pneuzinhos acaba fazendo muita gente exagerar na dose. O consumo excessivo pode ter o efeito reverso: ganho de peso, e pior, problemas cardiovasculares. Para não errar, opte por uma alimentação variada, que contemple todos os nutrientes.

As proteínas exercem funções estrutural, reguladora, de defesa e transporte no organismo. Estão presentes na formação dos músculos e são digeridas lentamente pelo organismo, por isso estão associadas à sensação de saciedade – o que ajuda a controlar a fome e os ataques de gula.

Alimentos ricos em proteína, como carnes, ovos e leite, quando consumidos em excesso, tendem a aumentar a gordura no organismo, o que favorece o aparecimento de doenças cardiovasculares. Sem a prática de exercícios físicos, as dietas hiperproteicas podem levar ao ganho de peso: provocam o efeito contrário do desejado e inflam ainda mais os pneuzinhos.

Para evitar, prefira os produtos desnatados e consuma grãos integrais, nozes, leguminosas e sementes. Tenha em mente que a variedade alimentar sempre proporciona grandes benefícios à saúde, além de combater os riscos dos déficits e acúmulos de determinados nutrientes.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda uma quantidade ideal de consumo diário de proteínas: entre 0,8 e 1,2 grama por quilo de peso corporal. Por exemplo, uma pessoa de 60 quilos deve comer cerca de 60 gramas de proteína todos os dias.

Confira, na tabela abaixo, opções de alimentos ricos em proteína e a quantidade de calorias em cada composição:

Repórter: Francine Cadore Designer: Pabla Vieira