Vitaminas
2 Novembro 2010
Muitas pessoas recorrem a doses extras de vitaminas, mesmo sem haver a indicação de um especialista, e imaginam que assim se sentirão melhor ou que, pelo menos, mal não irá fazer. No entanto, isso pode ser prejudicial à saúde e ao bolso. Alguns excessos de vitaminas são eliminados do nosso organismo, sem causar danos ou benefícios ao corpo – representando apenas um investimento desnecessário. O perigo maior ocorre quando a ingestão demasiada de comprimidos vitamínicos coloca a saúde em risco.
Dor de cabeça, lábios rachados e visão turva são exemplos das consequências que o excesso de vitamina A pode causar. Ela não é a única que oferece efeitos nocivos quando ingerida em excesso, por isso é imprescindível ter consciência de que os alimentos já fornecem alguma quantidade de vitaminas, e a suplementação é, muitas vezes, desnecessária.
Na dose certa, elas não oferecem perigo, pelo contrário, são essenciais para o bom funcionamento do corpo. Além de serem necessárias ao crescimento e ao desenvolvimento normais, as vitaminas também são importantes no processamento de várias reações químicas.
Portanto, a carência de uma delas deve ser suprida – seja por meio de suplemento ou por adequação na dieta alimentar, escolha que deve ficar a critério do médico ou nutricionista. A suplementação vitamínica geralmente é indicada a quem possui uma alimentação precária, problemas de absorção de nutrientes ou ainda para o tratamento de alguma doença.
Apesar de as vitaminas serem absorvidas por meio da alimentação, é comum haver deficiências nutricionais. De acordo com um estudo feito em 2007 pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com 2420 brasileiros, constatou-se que 99% deles não absorviam o total necessário de vitaminas D e E e que 81% não consumiam a quantidade que precisavam de vitamina K. | ||
Para saber qual é a necessidade diária recomendada de cada vitamina e quais alimentos são boas fontes dessas substâncias, clique aqui. Acesse também a tabela de vitaminas e conheça suas principais funções.
Fonte: Revista Superinteressante (edição 283, outubro 2010) e Guia de Alimentação Saudável II (Guia Veja de medicina e saúde; v. 16).
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.