Voltar

Câncer infantojuvenil: orientações e cuidados

Câncer infantojuvenil: orientações e cuidados

As chances de eficácia do tratamento – e cura – aumentam com o diagnóstico precoce

Câncer infantojuvenil: orientações e cuidados

20 Novembro 2023

Os cânceres infantojuvenis são normalmente causados por células que ainda estão em formação. Assim, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o tratamento tende a responder com mais eficácia do que em outras faixas etárias.

A cada ano, 12,5 mil casos de câncer em crianças e adolescentes são registrados no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

Você confere abaixo algumas informações sobre o assunto, como sintomas, formas de cuidado e a importância do diagnóstico precoce. Siga a leitura!

 

Principais tipos de câncer infantojuvenil

Sintomas comuns

A importância do diagnóstico precoce

Como funciona o tratamento

 

 

Principais tipos de câncer infantojuvenil

Os tumores mais frequentes em crianças e adolescentes são os do sistema nervoso central, do sangue (leucemia) e do sistema linfático (linfoma), de acordo com a SBP.

Apesar da característica embrionária, a recomendação dos pediatras como estratégia preventiva (não apenas para crianças) é cultivar hábitos saudáveis.

Quais? Praticar atividades físicas, manter uma alimentação equilibrada, e cultivar momentos de lazer e sociabilidade.

O direcionamento é válido para todas as pessoas, especialmente para aquelas que têm predisposição genética na família e/ou fatores de risco (tabagismo, consumo de álcool etc). Assumir o compromisso em conjunto é uma boa forma de inspirar bons hábitos.

 

 

Sintomas comuns

Os primeiros indícios de um câncer em crianças e adolescentes são semelhantes aos de muitas doenças recorrentes nessa fase da vida. Nesse sentido, fazer exames e consultas regulares ajuda a identificar se algo está errado.

 

 

Confira uma lista com os sintomas comuns:

  • Dores persistentes nos ossos, articulações e costas
  • Febre, palidez, fadiga e perda de peso inexplicadas
  • Leucocoria: quando a pupila fica esbranquiçada
  • Sudorese noturna
  • Estrabismo repentino
  • Aumento do testículo
  • Sangramento vaginal
  • Tosse seca persistente
  • Dor de dente que não cessa com tratamento dentário
  • Inchaços sem explicação no corpo, principalmente se indolores e sem febre
  • Sinais precoces de puberdade: voz grave, acne, ganho de peso repentino, pelos pubianos e aumento das mamas

 

A importância do diagnóstico precoce

Se a identificação do câncer acontecer em um estágio em que ele está mais recente e “localizado” (não passou por metástase e se espalhou pelo corpo), maior é a possibilidade de cura. O diagnóstico é obtido apenas por avaliação médica.

Segundo o INCA, 80% das crianças e adolescentes com a doença podem ser curados se forem diagnosticados cedo e encaminhados para centros de tratamento apropriados.

Porém, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, muitos pacientes chegam nesses locais com a doença já em estágio avançado.

 

Como funciona o tratamento

O câncer infantojuvenil deve ser cuidado por uma equipe oncológica pediátrica em conjunto com médicos de outras especialidades, a depender de qual região do corpo é afetada.

O tratamento contempla muitas modalidades: quimioterapia, radioterapia, cirurgia, imunoterapia, transplantes de medula óssea e/ou órgãos.

Ao sinal persistente – e inexplicável – dos sintomas mencionados, procure com urgência atendimento especializado para a criança.

As consultas de rotina ao pediatra são essenciais para acompanhar o desenvolvimento e mapear eventuais problemas de saúde. Mas você sabia que meninos tendem a ser levados menos ao médico do que as meninas? Vale ler este artigo para saber mais sobre os cuidados da saúde dos meninos.

 

Fontes: Sociedade Brasileira de Pediatria 1, 2 | INCA | Ministério da Saúde


Revisão técnica: equipe médica da Unimed do Brasil


Média (357 Votos)
Avaliar:

COMPARTILHAR:


Cadastre-se para receber novidades e notícias

Seu e-mail foi cadastrado com sucesso.

 

Uma publicação compartilhada por Unimed (@unimedbr) em