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Crianças: sinais de baixa autoestima

Crianças: sinais de baixa autoestima

Conheça alguns sinais que podem identificar a baixa autoestima e saiba como elevar a autoconfiança das crianças

Crianças: sinais de baixa autoestima

13 Março 2017
O sentimento de baixa autoestima não está presente apenas entre os adultos, também pode integrar o universo das crianças e adolescentes.

Quando as crianças não estão de bem consigo mesmas, diversas relações podem ser afetadas – amizades, estudos, família, etc. Conforme a Academia Americana de Pediatria (American Academy of Pediatrics), sentimentos positivos de autoconfiança ajudam as crianças buscarem novos desafios, a lidar com erros e a querer tentar novamente. 
 
A criança que têm autoestima saudável tende a:

Sentir-se valorizada e aceita; 
Pensar em coisas boas sobre si;
Sentir orgulho de um trabalho bem feito;
Sentir-se preparada para os desafios diários.
 

Como os pais podem ajudar a cultivar a autoestima

• Elogie seu filho de forma sábia: evite o excesso de louvor, ofereça o elogio devido ao esforço, progresso e atitude da criança. 

• Seja um bom modelo. Empenhe-se para fazer as tarefas diárias, como limpar o jardim, fazer a refeição e lavar os pratos, e demonstre disposição para ir ao trabalho. Ao fazer as tarefas com calma e orgulhar-se de um trabalho bem feito, você ensina seu filho a fazer isso também. 

• As mensagens que as crianças ouvem sobre si mesmas vindas de outras pessoas impactam em como elas se observam. Colocações ásperas, como “Você é tão preguiçoso!”, são prejudiciais, não motivadoras.

• Concentre-se em pontos fortes. Preste atenção ao que seu filho gosta e tem habilidade. Certifique-se de que seu filho tem oportunidades de desenvolver esses pontos fortes. 

Para ajudar os pais na identificação de problemas de autoestima, a Academia Americana de Pediatria listou alguns sinais, eles podem aparecer diariamente ou apenas em situações específicas. Confira abaixo!
 
• Está excessivamente preocupada ou sensível às opiniões de outras pessoas sobre ela.

• Evita tarefas ou desafios antes mesmo de tentar.

• Desiste logo depois de começar algo ao perceber qualquer sinal de frustração.

• Inventa situações quando acredita que não vai conseguir concluir uma tarefa. 

• Mostra-se controladora ou inflexível, como forma de esconder sentimentos de inadequação, frustração ou impotência.

• As notas na escola diminuíram, ou a criança perdeu o interesse por atividades que gostava de fazer.

• Apresenta mudança de humor constante, exibindo tristeza, choro, explosões de raiva, frustração ou silêncio.

• Reduziu o contato com os amigos.

• Faz comentários autocríticos, como "Eu nunca faço nada certo", "Ninguém gosta de mim", "Eu sou feio", "É minha culpa" ou "Todos são mais espertos do que eu".
 
 

Rafaela Fusieger

Fonte: American Academy of Pediatrics

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


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