Pulseira de silicone pode ajudar a encontrar crianças perdidas
12 Março 2013
A pulseirinha, de fabricação chinesa, já é conhecida no litoral paulista na praia da Enseada, no Guarujá. A ideia é da ONG Anjos do Verão, formada por voluntários que há seis anos criaram o conceito do “bate palmaço” para ajudar as famílias a encontrarem as crianças perdidas na areia.
Agora, a estratégia de localização ganhou um empurrãozinho da tecnologia: um código numérico instalado em baixo relevo na pulseira cadastra em um sistema eletrônico os dados da criança, celular e emails dos pais e familiares. Se, por acaso, o pequeno se afastar e se perder dos responsáveis, quem o encontrar verá as instruções na pulseira para que a mesma envie uma mensagem de texto aos voluntários ou acione um código na internet, disponível no site www.sosanjos.com.br. Imediatamente depois que o código é digitado, os parentes recebem um aviso (SMS ou email) dizendo que a criança foi localizada.
O coordenador da ONG Anjos do Verão, Rui Silva, explica que o sistema permite o cadastro do nome e telefone de quem encontrou a criança e da informação de um ponto de referência. Para aumentar a segurança, um geolocalizador avisa a família sobre o local de onde o código foi gerado. Para Silva, a pulseirinha eletrônica pode tornar os passeios de pais em praias, shoppings e ruas muito mais seguro.
O uso desse sistema de códigos pode ser diversificado. Um exemplo é usá-lo para aumentar a segurança de pessoas da terceira idade e de quem sofre de doenças degenerativas. Além da pulseira, o código também está disponível em adesivos para serem usados, por exemplo, em roupas, coleiras e outros objetos. Silva completa que a SOS Anjos é “uma rede social de mobilização para preservar a vida e o patrimônio”. Para obter mais informações sobre a iniciativa e solicitar a pulseira ou kit adesivos, acesse o site do projeto.
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.