No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, preste atenção as suas taxas
7 Agosto 2012
Presente em boa parte dos alimentos, o colesterol é um tipo de gordura (lipídeo) encontrado naturalmente no organismo humano. Conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), ele é componente estrutural das membranas celulares. Está no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestino e coração. Além disso, o colesterol é utilizado para a produção de hormônios, vitamina D e ácido biliar, que ajuda na digestão das gorduras.
Alimentação
De acordo com a SBEM, cerca de 70% do colesterol é produzido pelo organismo, no fígado. Os outros 30% são decorrentes da dieta alimentar. Frituras, carnes processadas (salame, linguiça, salsicha) e alimentos ricos em gordura, como bacon, toucinho, carne de frango com pele, torresmo, manteiga, creme de leite e nata têm uma quantidade relevante de colesterol.
Em excesso no organismo, o lipídeo pode se depositar nas paredes das artérias do coração e provocar dores no peito, infarto do miocárdio ou AVC, também conhecido como derrame. Há dois tipos de colesterol: o “bom”, HDL, e o “ruim”, o LDL, associado ao aparecimento das doenças cardíacas.
Taxas ideais
Para se manter longe dos problemas, preste atenção às taxas dos seus exames. Os números se referem à soma do HDL com o LDL. A adição é considerada boa quando está abaixo de 200; suspeita quando está entre 201 e 239; e elevada quando está acima de 240.
Evite os problemas com o colesterol ao optar por uma vida saudável. Pratique exercícios físicos de três a cinco vezes por semana, tenha um sono de qualidade, fique longe do cigarro e evite os alimentos gordurosos. Prefira leite e iogurte desnatados, queijo branco fresco, ricota, peixes, aves sem pele e substitua os alimentos que possuem farinha branca pela integral.
Fonte: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.