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Outubro Rosa reforça a importância da autoprevenção

Outubro Rosa reforça a importância da autoprevenção

Outubro Rosa reforça a importância da autoprevenção

15 Outubro 2013

O movimento Outubro Rosa, comemorado em todo o mundo, serve para simbolizar a luta contra o câncer de mama e estimular a participação da população, empresas e entidades nessa causa.

Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referentes ao câncer de mama no mês de outubro. Posteriormente, com a aprovação do Congresso Americano, o mês de outubro se tornou o mês nacional de prevenção do câncer de mama.

A primeira iniciativa no Brasil em relação ao Outubro Rosa foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), em São Paulo, em 2 de outubro de 2002. Depois disso, vários outros pontos importantes de diversas cidades já ficaram cor-de-rosa, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, a Explanada dos Ministérios, em Brasília, e a Fortaleza da Barra, em Santos.

Para marcar a data, entrevistamos Makey Rodrigo Zortea, mastologista cooperado da Unimed Chapecó, sobre o tema:

Com que idade uma mulher deve começar a fazer o autoexame das mamas?
Orienta-se realizar mensalmente, após a primeira menstruação.

Além do autoexame, quais outras maneiras de ficar atenta ao problema?
Toda mulher acima dos 40 anos de idade deve realizar anualmente a mamografia com o objetivo da detecção precoce do câncer de mama.

Existe como evitar esse tipo de câncer?
Ainda não. O direcionamento das diretrizes é para a detecção precoce do câncer, pois quanto menor for o tamanho do tumor maior as chances de cura da paciente.

Em que grau a genética influencia na ocorrência do câncer de mama?
Cerca de 12% de mulheres terão câncer de mama. Destes casos, cerca de 27% têm origem genética (com história familiar positiva para neoplasia da mama). Agora, como se percebe, a maioria dos casos (77%) tem origem esporádica, em que não existe histórico familiar para neoplasia de mama. A alteração genética mais importante relacionada com risco para câncer de mama é a mutação dos genes BRCA 1 e BRCA 2, em que as chances de se desenvolver neoplasia de mama ficam entre 40 e 80%. Mas, por sorte, estas mutações estão presentes em aproximadamente 1% da população.

Em que casos a mastectomia (remoção completa das mamas) é a única solução para o problema?
É possível utilizar técnicas que preservem a mama (quadrantectomia) ou que retirem toda a mama (mastectomia). A indicação de cada técnica vai depender do estágio da doença, ou seja, quanto mais avançado estiver o caso, maiores as chances de se realizar a mastectomia. Muitas vezes, o tumor encontra-se em estágio inicial, porém a relação do volume da mama e do tumor pode desfavorecer sua preservação – ou seja, o seio é muitas vezes pequeno e, nesse caso, não há tecido mamário suficiente para um resultado estético satisfatório após a retirada do tumor, optando-se, assim, por uma mastectomia com possibilidade de reconstrução mamária imediata.


Ana Carolina Giarrante

Fonte: Unimed do Brasil

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


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