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Pensamento positivo protege o coração das doenças cardíacas, aponta pesquisa

Pensamento positivo protege o coração das doenças cardíacas, aponta pesquisa

Estar de bem com vida estimula a prática da atividade física e a alimentação correta, além de evitar que o coração adoeça

Pensamento positivo protege o coração das doenças cardíacas, aponta pesquisa

14 Maio 2012

 Ser otimista e manter o pensamento positivo são hábitos que fazem um bem enorme para o seu coração. A ciência comprovou que a pessoa que está de bem com a vida pratica mais atividade física, come melhor e fica longe das doenças do coração. Conforme um estudo da Universidade de Harvard, o otimismo pode reduzir o risco de ataques cardíacos, derrame e outros problemas cardiovasculares, além de retardar o progresso do problema, caso ele venha a ocorrer.

Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública de Harvard fizeram a primeira grande revisão de estudos sobre o assunto - reviram mais de 200 estudos publicados - e concluíram que os otimistas têm cerca de 50% a menos de chance de sofrer um problema cardíaco se comparados com pessimistas. “Fatores como otimismo, qualidade de vida e felicidade estão associados ao menor risco de ocorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, diz Julia Boehm, autora do estudo disponibilizado no periódico Psychological Bulletin.

Estudos anteriores mostravam que sentimentos negativos, como ira e depressão, poderiam influenciar negativamente a saúde do coração, mas não falavam sobre as boas emoções.

Para compreender como o bem-estar psicológico interfere na saúde cardíaca, os pesquisadores mapearam alguns hábitos dos participantes das pesquisas. Eles identificaram que os otimistas importam-se mais em manter a qualidade de vida: praticam exercícios físicos, têm uma dieta equilibrada e dormem o suficiente. O comportamento saudável se refletiu nas funções biológicas: otimistas apresentaram peso controlado, menos gordura no sangue e pressão arterial mais baixa.

A descoberta, conforme a co-autora do estudo, Laura Kubzansky, sugere que as medidas de prevenção enfoquem mais a influência dos bons sentimentos na saúde do coração, ao invés de incentivarem apenas a adoção de hábitos saudáveis.


Francine Athaide Cadore

Fonte: Escola de Saúde Pública de Harvard

Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.


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