Hábitos que interferem em uma noite de sono
28 Janeiro 2013
De acordo com a médica neurologista e neurofisiologista, cooperada Unimed Goiânia, Giuliana Macedo Mendes, quando o assunto é sono, o que deve ser priorizado é a qualidade e não apenas a quantidade. Ela explica que o sono é dividido em estágios e que existe uma porcentagem ideal para cada um deles. Os estágios mais profundos são o N3 e o ‘REM’, pelos quais, normalmente, passamos de 10 a 15% e 20 a 25% durante o sono, respectivamente.
Sendo assim, passamos a maior parte da noite dormindo nos estágios leve ou superficial, porém o sono profundo é indispensável, sem ele o sono não é restaurador, podendo acordar com a sensação de que o descanso não foi suficiente e consequentemente, causando aquela vontade de dormir mais um pouco.
O sono pode ser interrompido por vários distúrbios como ronco, apneia e por hábitos inadequados a noite, como dormir com a televisão ligada ou com a luz acesa, por exemplo. Isso se dá pois a luminosidade interfere na produção do hormônio responsável pela indução do sono: a melatonina. Outro hábito que interfere no sono é fazer atividades que ativem o cérebro antes de deitar, como o uso de computador, leitura, ingestão excessiva de alimento próximo ao horário de deitar, entre outros.
A médica explica que um adulto geralmente precisa de cerca de sete a oito horas diárias de sono para não causar sintomas diurnos de cansaço, como perda de atenção, concentração e quadros de sonolência durante o dia, que podem levar a diminuição da produtividade, além de irritabilidade e até mesmo depressão.
Não é por acaso que passamos um terço de nossas vidas dormindo. O sono é essencial, respeite esse momento e tenha uma ótima disposição no dia seguinte.
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.