Petiscos: por que é difícil comer um só?
17 Dezembro 2013
Manter a boa forma no fim do ano é missão quase impossível. São tantas confraternizações que resistir aos petiscos e às delícias típicas desta época requer muito mais do que saber o momento exato de fechar a boca. É preciso driblar os efeitos que as guloseimas despertam no nosso cérebro.
Jogue a primeira pedra quem nunca se arrependeu de ter exagerado na batata frita, de ter comido mais salgadinhos do que deveria ou de ter feito a barra de chocolate desaparecer em poucos minutos. Esses e outros alimentos que nos fazem salivar provocam a vontade de comer mais porque interferem nas mensagens enviadas ao cérebro.
De acordo com pesquisadores da Universidade da Califórnia, as guloseimas possuem características que podem desencadear a ingestão por impulso – enquanto você vê que ainda tem chocolate, tenta consumi-lo até “detonar” a barra. Uma delas é a capacidade de alterar a excreção de hormônios ligados ao apetite e à saciedade. Isso ocorre principalmente com alimentos ricos em gordura saturada e os produzidos com carboidratos refinados, recheados de calorias vazias que demoram a produzir a sensação de saciedade.
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Para preservar a saúde e não brigar com a balança, faça um lanchinho antes de ir às festas, não misture alimentos do mesmo grupo alimentar em uma refeição e resista à ideia de “comer um pouquinho de tudo”. Foque nos alimentos que você mais gosta e conscientize-se de que as confraternizações são locais de interação social, e não para comer e beber além da conta.
Fonte: Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, Guia de Alimentação Saudável (Guia Veja de Medicina e Saúde Volume 15), sites Folha e Bom dia Brasil
Conteúdo aprovado pelo responsável técnico-científico do Portal Unimed.